Tenho a situação controlada.
Domino o meu espação e o meu conteúdo.
O meu espaço vazio.
Ou as dezenas de objetos que guardo.
Sei sempre o que possuo, o que não existe ou o que falta.
Para estudar a minha fisionomia, talvez não seja
preciso pensar muto.
Mas, visto mais de perto, sou quase divino e merecedor de grandes viagens.
Um verdadeiro companheiro de amor e consolo,
reconhecimento, o conhecimento.
Fui apoiado com tal força e paixão amorosa pela ninha ama e e pelos seus valores!
Ela faz-me subir por mil escadas, segurando-me e sem nunca me ignorar.
E eu estou aqui para a acalmar, dar-lhe equilíbrio ou ser testemunha
Por vezes, revolve a minha alma à procura de coisas necessárias,
como barritas pintadas e espelhos que guardo com carinho.
Procura lá dentro e aí encontra o meu sagrado espaço interior.
Repleto de barras pintadas e espelhos, sou a bolsa da minha dama.
Não resisti! Eu tinha que escrever esse texto, gostaria de ter sido a autora mas infelizmente não fui, mas de qualquer modo achei legal colocá-lo aqui porque ainda não tinha lido nada igual sobre bolsas antes, é como se a bolsa falasse conosco é quase uma declaração de amor, uma relação que só uma bolsa e sua dona podem entender.
O texto é do livro MALAS o poder de um acessório, pra quem estiver afim de dar uma olhadinha!
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